Para isso, durante oito meses, o ex-professor de arte usou apenas materiais naturais como terra, areia, argila, palha e água, e outros reciclados ou recolhidos do lixo. Com base numa técnica de construção antiga e sempre fiel à sua filosofia verde, Buck conseguiu edificar uma casa pela módica quantia de 150 libras (cerca de 180 euros) sem nunca recorrer a qualquer tipo de aparelho ou ferramenta elétrica.
As tábuas que forram o chão foram encontradas num contentor de entulho e o vidro das janelas do para-brisas de um velho camião. O aquecimento é feito através de um forno a lenha e a luz é obtida com velas e lamparinas. A água corrente provém diretamente de uma fonte natural próxima, através de um cano exterior, e as paredes são pintadas com giz e resina vegetal.
Com uma cozinha, sala de jantar, beliche e um poço raso a servir de frigorífico, a inédita casa em forma de cogumelo conta ainda com paredes feitas a partir de terra, argila e areia, que, a par do telhado, forrado a palha, tornam a habitação perfeitamente bem isolada.
Depois de a concluir, Buck ainda viveu nela, mas agora decidiu arrendá-la a uma funcionária de uma quinta vizinha. No entanto, até nisso o britânico quis ser diferente e, em vez de dinheiro, pede que a renda seja paga em leite e natas.
Saiba mais sobre esta casa que parece saída da Terra Média AQUI, no blogue do seu criador.
Notícia sugerida por António Resende