Mary Anne faz parte da rara raça shire, que em Inglaterra conta apenas com 1500 exemplares. A égua nasceu cega, foi rejeitada pela mãe, e daí em diante não foi capaz de se orientar sozinha, esbarrando em todos os obstáculos.
Os donos, Donald e Jane McIntyre, foram aconselhados a abater o animal que não teria utilização possível e que iria ter uma vida miserável já que, nem os mais fáceis obstáculos poderia ultrapassar. Ainda assim, o casal não desistiu de procurar a cura para Mary Anne.
Depois de muita pesquisa na internet, Donald e Jane descobriram que tinha sido desenvolvido um novo equipamento que permitia aos veterinários operar cavalos com cataratas, com uma taxa de sucesso na ordem dos 80%.
Donald explica que, embora “financeiramente não fizesse sentido a operação” ambos os donos têm um “coração mole” e, por isso, decidiram usar parte do dinheiro que Jane herdara do falecido pai para operar o animal.
Segundo disse ao jornal britânico o dono de Mary Anne, após a cirurgia a égua “dançava, literalmente e saltava de alegria. Ninguém a parava.”
“Também foi a primeira vez que ela pode ver a mãe e foi óbvio que isso a fez muito feliz”, contou Donald ao Daily Mail.
Atualmente, e graças à intervenção cirúrgica, a égua já consegue ver até uma distância de 10 metros, o que lhe permite ter uma vida normal.
Segundo Knott, o veterinário que operou o animal, a cirurgia para animais com cataratas já existe há cerca de 20 ou 30 anos, no entanto não resultava com cavalos.
De acordo com o veterinário Mary Anne foi um dos primeiros cavalos, senão o primeiro, a receber este tratamento.
Veja AQUI as fotos de Mary Anne.
[Esta notícia foi sugerida por Raquel Baêta]