Ambiente

Inglaterra: Crianças publicam artigo científico

Um grupo de 30 alunos, com idades entre os 8 e os 10 anos de uma escola primária em Inglaterra, publicou o projeto escolar sobre abelhas na revista internacional especializada "Biology Letters", um feito único já que nunca um artigo científico desenv
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[Fotografias: © Biology Letters]

Um grupo de 30 alunos, com idades entre os 8 e os 10 anos de uma escola primária em Inglaterra, publicou o projeto escolar sobre abelhas na revista internacional especializada “Biology Letters”, um feito único já que nunca um artigo científico desenvolvido por crianças foi alguma vez publicado numa revista científica de renome.

O grupo da Blackawton Primary School, em Devon, Inglaterra, descobriu que as abelhas são capazes de aprender e lembrar-se de padrões de cores em cenários complexos para encontrar o caminho até às flores mais doces e nutritivas e ajudam a compreender o comportamento de outros insectos.

Image and video hosting by TinyPicOs alunos tiveram o apoio do neurocientista Beau Lotto, da University College London que garante que o trabalho foi “inteiramente concebido e escrito pelas crianças”.

De acordo com a Royal Society que publica a revista, Lotto trabalhou em parceria com o professor da escola primária David Strudwick, e deixaram as crianças criarem as perguntas, conceber as experiências, treinar as abelhas e testar os resultados para escreverem as conclusões. O resultado foi demonstrar que fazer ciência não é limitado apenas a cientistas.

O artigo está redigido em linguagem muito simples e completo com números e tabelas escritas à mão pelos alunos. “Fez-me perceber que ciência não é assim tão difícil e que pode ser até divertida”, conta um dos alunos.

Publicar o artigo numa revista com renome não foi tarefa fácil para Lotto que nunca desistiu até ouvir a garantia da “Biology Letters” que comprovou a validade do trabalho e decidiu publicá-lo.

“Quando descobri que o trabalho que fizemos ia ser publicado por uma revista de adultos estava no comboio para Londres e fiquei ´Woow´, muito orgulhoso de mim próprio”, conta Misha, um dos alunos que participou na investigação.

Pode aceder ao artigo clicando aqui e veja abaixo o vídeo da Royal Society em que todo o processo é explicado pelas crianças e pelos professores responsáveis por este feito.


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