O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fechou o ano de 2011 com um lucro de 6,8 milhões de euros. Contrariando as tendências dos últimos anos, as receitas foram suficientes para cobrir as despesas.
De acordo com um comunicado divulgado pelo INEM, em Março, os resultados obtidos devem-se a uma redução de custos na ordem dos 9 milhões de euros relativamente ao ano anterior.
Para o saldo positivo contribuíram, também, a redução nas despesas com horas extraordinárias e nos fornecimentos e serviços externos, rendas de edifícios, comunicações, entre outros.
O INEM sublinha que os resultados permitem não só assegurar a sustentabilidade económica e financeira da Instituição, assim como, um reforço de capital que vai fazer face a eventuais reduções de receitas e a necessidades acrescidas de investimento em novos meios.
Aumento da assistência médica
De acordo com o comunicado, a concretização destes resultados foi conseguida em simultâneo com um aumento da atividade assistencial do Instituto.
O INEM aponta um acréscimo de 3% relativamente ao ano anterior; uma vez que foram acionados 730.250 meios – ambulâncias, motas, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros – para situações de emergência médica, que saíram mais 21.172 vezes.
Por outro lado, o tempo de atendimento das chamadas de emergência foi reduzido para sete segundos e foram realizadas mais 112 ações de formação do que no ano anterior, formando-se mais 2.085 elementos em vários cursos na área da emergência médica pré-hospitalar.
Entraram, também, em funcionamento cinco novos Postos de Emergência Médica, três novas motas de emergência e todas as 246 ambulâncias do INEM colocadas em corporações de bombeiros foram equipadas com desfibrilhador automático externo.