Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima económico aumentou nos últimos sete meses, atingindo o máximo desde junho de 2002. No mês de referência, os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, tendo diminuído na Indústria Transformadora.
Como o INE refere, “a evolução do indicador de confiança dos consumidores nos últimos dois meses resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução do desemprego, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, tendo as expetativas sobre a evolução da poupança apresentado um contributo negativo.”
No comunicado pode ler-se ainda que “o indicador de confiança do comércio aumentou ligeiramente em julho, em resultado do contributo positivo das apreciações sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade, tendo as opiniões sobre o volume de stocks contribuído negativamente. O indicador de confiança dos serviços aumentou em julho, prolongando o perfil positivo observado desde o final de 2012 e atingido o máximo desde agosto de 2001. No último mês, verificou-se um contributo positivo de todas as componentes, apreciações sobre a evolução da procura, perspetivas relativas à evolução da carteira de encomendas e opiniões sobre a atividade da empresa, mais significativo no primeiro caso.”