A ideia surgiu após uma viagem que Rita Marques fez sozinha e o projeto nasceu em janeiro de 2014. A trabalhar em conjunto com Diogo Areosa, têm sido alguns os apoios concedidos. “Candidatámo-nos ao Banco de Inovação Social, da Santa Casa da Misericórdia, fomos aceites, cumprimos todo o programa e fomos um dos projetos finalistas”. A instituição apoiou-os na consolidação da ideia e forma de negócio, estrutura da empresa e espaço para começar a trabalhar. “Concorremos também ao Shark Tank, programa da SIC, onde fechámos negócio com a Susana Sequeira, um tubarão da comunicação que nos ajuda muito, tanto na abertura de portas, como numa comunicação mais adequada”. Os meios de comunicação social acabaram por promover o projeto através da divulgação de reportagens dos serviços, o que permitiu aos empreendedores mostrar ao mercado português este novo conceito de turismo. A ideia não é original no estrangeiro mas é inovadora em Portugal.
O primeiro passo foi estabelecer parcerias com organizações sociais percebendo quais as suas reais necessidades. “Tentámos saber quais são as maiores urgências para apoiar na resolução dos problemas, levar viajantes interessados em ajudar e conhecer mais do que a parte bonita dos locais que visitam”, realçam os responsáveis. Para ambos, este projeto é o concretizar de um sonho. “Tem sido muito difícil, como qualquer negócio de cariz social, mas muito recompensador por todos os motivos, pelos viajantes que conhecemos, que gostam de ser solidários e de contribuir para o equilíbrio social”, concluem. As experiências são adaptadas ao perfil de cada cliente, consoante as suas preferências. O que realmente conta é o impacto que cada viagem pode ter nestas pessoas e naquelas que irão ser ajudadas.
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