O IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional acaba de abrir um concurso, a nível nacional, para recrutar docentes e formadores para o desenvolvimento de formação mas componentes de formação base, sociocultural e científica.
O IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional acaba de abrir um concurso, a nível nacional, para recrutar docentes e formadores para o desenvolvimento de formação mas componentes de formação base, sociocultural e científica, nos Centros de Emprego e Formação Profissional. O prazo de candidaturas decorre entre 19 e 21 de Dezembro.
Segundo o IEFP, o concurso destina-se a docentes com vínculo ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), com 22 horas letivas, e aos formadores devidamente qualificados e certificados sem vínculo à Administração Pública. No total, 920 docentes e formados serão contratados já no início do próximo ano.
A abertura deste concurso relaciona-se com a necessidade de aumentar o número de docentes e formadores em ofertas qualificantes dada a vontade do Ministério da Economia e do Emprego (MEE) de apostar mais nos cursos de aprendizagem dual e em outras modalidades de formação com uma forte ligação ao mercado de trabalho, de forma a favorecer a adequação das respostas às exigências das empresas.
O objetivo é alargar a formação profissional para promover, também, “a empregabilidade dos mais jovens, a ativação dos desempregados e a formação contínua dos trabalhadores empregados”.
O concurso é desenvolvido através do Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação – o SIGRHE, do Ministério da Educação e Ciência, que está acessível a partir DESTE link. Todas as dúvidas sobre o processo de candidatura devem ser enviadas para o e-mail concursoiefp2012@iefp.pt.
Tutores das empresas poderão ter formação adicional
De salientar que, de acordo com o IEFP, os formadores, “que têm um domínio das competências específicas das profissões e um sólido conhecimento das necessidades concretas das empresas, terão, no futuro, igualmente um processo de recrutamento mais exigente e qualificado”, para garantir padrões de qualidade crescentes.
Quanto aos tutores das empresas, ou formadores de formação prática em contexto de trabalho, “terão também a oportunidade, já a partir de 2013, de frequentarem unidades de formação de curta duração, tendo em vista o reforço das suas competências técnico-pedagógicas”, de forma a melhor enquadrar e acompanhar os formandos nas empresas.
Numa nota à imprensa, o instituto esclarece que “esta mudança estratégica de práticas e procedimentos será objeto de uma avaliação externa rigorosa que identifique, após o período de experimentação, os aspetos mais positivos deste modelo, bem como os ajustamentos tidos como relevantes para a sua melhoria e consolidação”.
[Notícia sugerida por Isabel Quirino]