O objetivo é passar a mensagem “de não confiar em ninguém”, ainda que as pessoas se identifiquem como pertencendo a instituições credíveis – como a Segurança Social ou as Finanças, entre outras -, não guardar dinheiro em casa e não falarem da sua vida ou dos vizinhos a estranhos, disse ao DN o capitão Rogério Copeto, da GNR.
Nos locais mais isolados, onde não é possível juntar a população, a GNR vai fazer uma abordagem porta a porta, num contacto mais pessoal. Além de alguns conselhos, os militares vão indicar quais os procedimentos de segurança que devem adoptar em caso de burla.
O falso argumento das notas fora de circulação é o mais usado para burlar os mais velhos, que são também os alvos mais frequentes deste tipo de crime.
Os números avançados pela GNR registaram, nos primeiros seis meses do ano, 122 crimes de burla contra idosos, num total de 769. Este tipo de crime contra a terceira idade sofreu uma redução de 5% no primeiro semestre do ano face ao mesmo período de 2009.