A alimentação pode ser decisiva para ajudar os idosos na manutenção da sua capacidade mental e de memória, adianta um estudo publicado na revista Neurology.
A alimentação pode ser decisiva para ajudar os idosos na manutenção da sua capacidade mental e de memória, adianta um estudo publicado em Novembro na revista Neurology.
De acordo com as conclusões de um grupo de investigadores do Instituto de Linus Pauling da Universidade de Oregon, EUA, o consumo de vitaminas B, C, D e E e de ómega 3 ajuda a prevenir a redução do volume do cérebro, fenómeno tipicamente observado nos doentes de Alzheimer.
“Estou convencida de que as vitaminas e nutrientes que se obtêm comendo uma grande variedade de frutas, legumes e peixes têm um grande potencial para proteger o cérebro e fazê-lo funcionar melhor”, defende Maret Traber, uma das especialistas envolvidas na investigação, citada pela AFP.
A equipa seguiu 104 indivíduos com idade média de 87 anos, que foram submetidos a testes com 30 biomarcadores de nutrientes no sangue. Deste total, 42 passaram também por exames de ressonância magnética com o propósito de medir o volume dos seus cérebros.
Os resultados obtidos a partir da análise demonstraram que aqueles que consumiram ómega 3 e as vitaminas em questão não experimentaram uma redução do volume do cérebro.
O estudo evidenciou, portanto, os efeitos positivos destes nutrientes, presentes em grande quantidade no peixe e em vários tipos de legumes, na saúde mental e em todo o organismo.
“Este enfoque mostra claramente os efeitos neurológicos e biológicos, bons e maus, ligados aos níveis de diferentes nutrientes no sangue”, acrescenta Traber.
Com efeito, o estudo revelou também que os participantes com alimentação rica em ácidos e gorduras hidrogenadas, onde os produtos lácteos e os fritos recebiam grande destaque, obtiveram resultados piores nos testes cognitivos e apresentaram uma redução considerável do volume cerebral.
Clique AQUI para aceder ao estudo realizado sobre esta temática.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]