A cidade anunciou nesta quarta-feira a intenção de se candidatar ao título, num projeto que deve ser submetido até Março de 2015.
“A acontecer, esta classificação patrimonial por parte da UNESCO irá ao encontro da estratégia de desenvolvimento do concelho”, refere Armindo Jacinto, presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em declarações à agência Lusa.
Armindo Jacinto explica que a partir dos usos, costumes e tradições, “onde a música tem um lugar central, Idanha-a-Nova tem conseguido inovar e empreender para construir o futuro da região, sempre com o envolvimento das populações”.
O adufe, o maior representante da riqueza e da tradição musical de Idanha-a-Nova, inspirou o símbolo desta candidatura portuguesa a Cidade da Música da UNESCO.
Atualmente, existem 41 cidades pertencentes à Rede de Cidades Criativas, em todo o mundo, e apenas seis no tema da Música.
A comissão consultiva da candidatura de Idanha-a-Nova é composta por um conjunto de mais de 40 personalidades estrangeiras e nacionais, especialistas no âmbito da música e da cultura.
Entre músicos, compositores, maestros, professores e investigadores, incluem-se a diretora da Escola de Música do Conservatório Nacional, Ana Mafalda Pernão, os ex-ministros da Educação Marçal Grilo e Guilherme de Oliveira Martins, o ex-ministro da Cultura Pedro Roseta, a presidente da Jeunesses Musicales International, Jessie Westenholz, e o ex-Presidente da República Jorge Sampaio.