Dois anos depois da abertura o balanço é positivo e com perspetivas de expansão. O preço, o ambiente e o contato com outras pessoas são alguns dos fatores que seduziram os profissionais liberais que encontraram um sítio para desenvolver o seu trabalho em contato com outros profissionais.
“Sentimos que havia muitos desempregados e importámos a marca Hub. O empresário tem uma fatura mensal de 80 a 100 euros e arranjar um espaço assim não é fácil. Não temos fins lucrativos, praticamos tarifas sociais e somos autossustentáveis, para não recorrermos ao erário público”, observou à agência Lusa Francisco Rocha Gonçalves, vereador da Inovação da Junta de Freguesia de Paranhos.
“Conheci o conceito quando ainda trabalhava por conta de outrem e fiquei fascinado. Quando um amigo me desafiou a criar uma empresa, viemos para cá. Quando convidamos alguém para uma reunião, podemos recebê-la num espaço dinâmico”, explica Miguel Braga, de 38 anos.
Atualmente com 70 membros, o Hub Porto prevê para 2011 a “expansão para o edifício ao lado” da antiga escola 53, na rua do Tâmega.
A ideia é aumentar o número de “salas individuais” e aceitar “outro tipo” de empresários, notou Rocha Gonçalves.
Maus Hábitos promove trabalho colaborativo
O Inwork, que abriu no início do mês no Maus Hábitos, é o segundo espaço de “coworking” do Porto, criado para que “os ´freelancers´ portuenses deixem de trabalhar sozinhos”, observou Pedro Subtil, mentor do projeto.
O espaço é mais do que um escritório e funciona como “uma sinergia entre criativos e empreendedores onde a tranquilidade de casa se alia à comunidade do café”, explica o mesmo responsável.
O preço das 12 secretárias “oscila entre os 90 e os 110 euros mensais”.
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