"Fazia sentido criar um conceito de desenvolvimento turístico que não fosse ancorado nas valências tradicionais, como o golfe ou a praia, ligando-o à identidade da região", explicou José Cunhal Sendim, diretor executivo da Sousa Cunhal Turismo, em declarações à agência Lusa.
Neste sentido, os hóspedes do hotel têm a oportunidade de "perceber como se produz, conhecer as várias castas, a cultura da vinha e participar em provas de vinho e cursos de enologia", enquanto que os proprietários das residências podem usufruir de uma zona individual de vinha, podendo produzir o seu vinho de "forma personalizada".
O hotel dirige-se a um mercado internacional, "mais exclusivo e que valorize o produto", sendo que as residências têm sido "vendidas, essencialmente, a portugueses". Destas, que podem chegar aos 790 mil euros, "cerca de 50%" já foram vendidas, adiantou à Lusa José Cunhal Sendim.
"Lançámos o projeto em julho 2008, antes da crise, e conseguimos vender ainda em planta oito unidades, mas depois as vendas pararam e só voltamos a vender no final de 2009 e em 2010", frisou o responsável, considerando que o risco do empreendimento "é muito reduzido", porque já está "consolidado".