“Em 2011 é objetivo do hospital reestruturar a equipa de trabalho da urgência e os processos de trabalho no serviço”, anunciou à Lusa o presidente do conselho de administração do Hospital, Daniel Ferro.
O mesmo responsável entende que esta é uma “boa parte da solução para o congestionamento que se verifica” atualmente naquele serviço, onde os utentes chegam a esperar à volta de sete horas para serem atendidos, como aconteceu no passado dia 27 de dezembro.
O conselho de administração do HGO pretende, no fundo, que a urgência funcione como uma sub-especialidade, com médicos que se lhe dedicam durante a totalidade do seu horário de trabalho.
Isto, resumiu o presidente do conselho de administração, “vai permitir que o médico esteja no serviço mais tempo, que tenha maior disponibilidade para os doentes, que a equipa faça um acompanhamento integrado de cada situação e que os internos possam ter formação a este nível”.
Daniel Ferro considerou que também do ponto de vista económico este modelo, que funciona noutros países europeus como França ou Espanha e até em alguns hospitais em Portugal, é vantajoso: “Permite completar e reforçar a equipa sem mais gastos e reduzir ainda os gastos internos pela redução do número de horas extraordinárias”, afirmou.