O projeto chama-se HortUA e consiste, segundo os responsáveis, num ”laboratório vivo de sustentabilidade”. O objetivo é que o HortUA seja “um modelo pró-ativo de sustentabilidade com impacto ambiental e social positivo” e que permita uma sinergia entre a ação do ser humano e da Natureza, conforme é explicado no relatório do projeto.
Todo o trabalho vai ser desenvolvido por equipas de voluntários, numa parceria entre diversas instituições da rede social regional coordenadas pela EpDAH e divididas por três áreas fundamentais: Agricultura, Social e Energia/Infraestruturas.
Os voluntários da área da agricultura serão responsáveis por preparar o terreno, semear, plantar, manter, regar, colher e acondicionar a produção biológica.
Os que ficarem encarregues da área social terão de exercer tarefas de gestão de financiamento e tesouraria, bem como de recursos humanos. Os restantes terão a seu cargo a construção de infraestruturas e de energias limpas.
Este laboratório ecológico contará com diversos elementos, destacando-se a eco-oficina e a eco-casa, que se juntarão a outras estruturas como uma estufa e um anfiteatro zen para observação da Natureza e realização de práticas de relaxamento.
Uma multiplicidade de infraestruturas ecológicas
A eco-casa, sede do HortUA e construída em adobe e bambu, será uma estrutura dotada de água potável e energia com o propósito de acolher atividades promovidas por diversas ONG’s que vão associar-se à iniciativa.
Já a eco-oficina, com vidros feitos de garrafas recicladas, será o espaço privilegiado para a realização de trabalhos de carpintaria, mecânica e eletricidade indispensáveis para a concretização do projeto.
O início do cultivo dos terrenos baldios da UA acontecerá em Fevereiro, mas as colheitas ainda não estão decididas. Depois, os produtos hortícolas serão distribuídos por instituições de solidariedade social.
De acordo com os responsáveis, o HortUA “permitirá sobretudo mostrar e consciencializar para outras formas de vida, simples e sustentáveis”, criando “um espaço onde se aprende a vivenciar com partilha e amor”.
Clique AQUI para aceder ao relatório da EpDAH com a descrição integral do projeto.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]