Além de possuir a vantagem de podem armazenar as faturas de cada cliente num sítio seguro, por um período que se estende até 10 anos, a subscrição do MBDox vai permitir, também, poupar até 40 mil árvores que, neste momento, são necessárias para emitir todas as faturas solicitadas em papel.
“Para o utilizador final é um serviço gratuito, em que não há necessidade de autenticação adicional [não é exigida qualquer chave de acesso], e é um serviço ecológico, uma vez que utiliza a factura eletrónica”, salientou ao Jornal de Negócios Raul Neves, diretor-geral da SIBS Processos, a empresa responsável pelo desenvolvimento desta funcionalidade.
Nesta primeira fase do projeto apenas poderão aceder ao serviço os clientes da Caixa Geral de Depósitos e do Millennium BCP que queiram processar faturas correspondentes aos serviços das empresas PT, Meo, Vodafone e Gascan.
No entanto, o Banco Espírito Santo e o BPI já se encontram em fase de adesão, bem como a ZON, cujas faturas também vão poder ser processadas através do MBDox em breve.
Quando o serviço estiver a funcionar em pleno nestes quatro bancos, o MBDox abrangerá 1,5 milhões de utilizadores de “homebanking” em Portugal, o que equivale a 75% do total.