Na manhã de 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, um movimento revolucionário derrubou a Monarquia e proclamou a República Democrática. Em “Nobre Povo – Os Anos da República”, Jaime Nogueira Pinto faz a crónica de um dos tempos mais agitados, apaixonantes e trágicos da História de Portugal.
Um tempo de costumes pouco brandos, mas muito português, animado por uma luta política e ideológica de razões e convicções fortes, entre livres-pensadores e católicos, republicanos e monárquicos, moderados e radicais, e marcado por conspirações, “inventonas”, pronunciamentos militares, golpes de Estado, revoltas e revoluções – com marinheiros nas ruas, militares na política, povo nas trincheiras, padres combatentes e civis armados.
Jaime Nogueira Pinto colabora regularmente na imprensa portuguesa (Semanário, Diário de Notícias, TSF e SIC). Publicou por A Esfera dos Livros, em 2007, “António de Oliveira Salazar – O Outro Retrato”, que se encontra já na 7.ª edição, em 2008, Jogos Africanos, que se encontra na 3.ª edição, e, em 2009, Nuno Álvares Pereira, que se encontra na 4.ª edição.
Amores reais
“Reis que Amaram como Rainhas” revela-nos a história de imperadores, reis, políticos, membros da Igreja e das universidades que, ao longo dos séculos, viveram a sua sexualidade de forma livre, contudo presa a simulações e a jogos de poder.
Através destas personagens da vida pública de todos os tempos, Fernando Bruquetas de castro conta-nos a história da homossexualidade, tantas vezes ocultada ou contada com muita timidez pela historiografia tradicional.
Fernando Bruquetas de Castro é doutor em História pela Universidad de las Palmas de Gran Canária, tendo ganho o prémio da melhor tese de doutoramento (1998-2000). É professor titular de História Moderna leccionando História da Marginalização Social e História das Canárias.
As mulheres de D. Manuel I
A vida amorosa de D. Manuel I é digna de um guião de Hollywood, mas o livro “As mulheres de D. Manuel I”, da catalã María Pilar Queralt del Hierro, mostra que a realidade muitas vezes supera a ficção. A viúva Isabel de Aragão foi a primeira mulher do monarca, mas morreu pouco tempo depois do casamento. D. Manuel I casa então com a cunhada. Uma união que teria também um fim trágico.
Decidido a evitar novos sofrimentos amorosos, D. Manuel I decide retirar-se para a vida monástica, mas volta a apaixonar-se contra todas as previsões, pela mulher prometida ao seu filho D. João III.