“Consegui provar que um tecelão nunca poderia casar com uma nobre naquela época”, conta Manuel Rosa à RTP. “O homem que descobriu a América, 15 anos antes da primeira viagem, já estava casado em Portugal com Filipa Moniz Perestrelo, filha do capitão da ilha de Porto Santo, tia da Marquesa de Montemor e tia do Mordomo-Mor de D. João II”, avança.
No livro intitulado “Colombo Português” (edições Ésquilo), o historiador baseia-se ainda em diversos documentos para provar a sua teoria.
“Ele escrevia cartas castelhanas com palavras portuguesas, ele chamou Portugal “minha terra”, quando escreveu uma carta aos reis de Espanha em março de 1493″, refere Manuel Rosa, acrescentando que a principal função de Cristóvão Colombo na corte espanhola era “desviar os barcos espanhóis para o mais longe possível da África e da Índia”.
Mais: o descobridor já saberia, de antemão, que não iria para a Índia, “enganando os castelhanos” quando proclamou a sua chegada àquele país.
Reconhecendo que muitos historiadores vão recusar o debate acerca desta teoria, Manuel Rosa espera apenas que todos leiam o livro, para que, talvez um dia, a História possa ser reescrita.
[Notícia corrigida a 27/12/2011 às 17H40]