Alfredo Cunhal Sendim, responsável pela Herdade do Freixo do Meio, explicou ao Boas Notícias que este medicamento é um “reconstituinte genérico do fígado”, produzido na Alemanha pela empresa farmacêutica e de cosmética Weleda.
Para produzir o fármaco, com folhas de videira e de morangueiro silvestre secas, a empresa alemã procurou em Portugal uma indústria com produção biológica. A Herdade do Freixo do Meio, que “se converteu à agricultura biológica em 1998”, foi a escolhida por ser a “única desta dimensão no Alentejo”.
“Foram eles que nos procuraram, não foi uma iniciativa nossa. Lançaram-nos este desafio há mais de seis anos e desde aí que temos vindo a evoluir”, explicou Alfredo Cunhal Sendim.
Segundo o responsável, esta herdade dedica-se à agricultura biológica de multiatividade: “fazemos produção, distribuição, serviços turístico didáticos e comércio”.
Só durante o ano passado, a empresa portuguesa exportou quase duas toneladas de folhas secas. No entanto, nem tudo é lucro: “este produto tem muito trabalho manual, tem imensos custos”, disse Alfredo Cunhal Sendim ao Boas Notícias.
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