Às 19h30, Zita vai subir ao palco da Sala 2 da mais emblemática sala portuense. Contudo, o nervosismo não a atinge: “Claro que há sempre alguma ansiedade e medo de que algo corra mal”, diz à agência Lusa, mas o seu desejo é o de viver um momento de “felicidade”.
Não sabe bem porque escolheu dedicar-se à harpa quando entrou numa escola de música aos seus anos, mas hoje está convicta que é preciso ter “uma certa força de vontade” para tocar o instrumento, já que as bolhas e calos que provoca aos principiantes “pode causar desmotivação”.
Já vista como uma das intérpretes mais promissoras da nova geração da música clássica portuguesa, Zita pensa no próximo passo a dar após terminar o último grau do curso de harpa: “Já concorri a universidades de música em Londres e Manchester, tive duas respostas positivas. Penso estudar lá e depois ver o que o futuro traz”, declara à Lusa.