“É uma tremenda emoção” disse Ms Seignon citada pelo jornal britânico Daily Mirror. “Pensava que a Landina estava morta, quando me disseram que estava viva fiquei em choque e depois imensamente feliz. Não podia esperar para a ver de novo! É mesmo verdade”, confessou emocionada.
Marie Seignon, de 26 anos, não fazia ideia do paradeiro da filha que pensava ter morrido por entre os destroços do hospital, onde a bebé estava internada nos cuidados intensivos devido a queimaduras causadas por um incêndio. Mas Landina sobreviveu e foi resgatada, tendo-lhe sido amputado, já no hospital londrino, um dos braços que ficou ferido durante o terramoto ao qual sobreviveu por um milagre.
Foi depois transferida para o hospital de crianças britânico, Great Ormond Street onde chamou a atenção do cirurgião David Nott, o especialista que lhe operou o crânio, gravemente ferido devido às queimaduras e que sempre acreditou que a podia salvar.
O reencontro da haitiana com a filha foi possível graças aos esforços da organização “Facing the World” através dos documentos encontrados nos escombros do terramoto. Depois dos testes de ADN confirmarem o grau de parentesco a organização providenciou um passaporte e um visto para que mãe e filha se pudessem reencontrar.
A Facing The World está agora empenhada em angariar fundos para que Landina possa continuar o tratamento no hospital londrino junto da mãe, que tem mais quatro filhos.