No mundo digital em que vivemos é difícil manter as crianças afastadas da Internet. Por isso, o recurso a um motor de pesquisa como Kiddle, "amigo dos mais novos", pode ser uma grande ajuda para pais e educadores.
No mundo digital em que vivemos é impossível manter as crianças afastadas da Internet – repleta de informação preciosa mas também de alguns perigos. Por isso, o recurso a um motor de pesquisa como o Kiddle, “amigo dos mais novos”, pode ser uma grande ajuda para pais e educadores.
Este motor de pesquisa apresenta um filtro que impede a visualização de conteúdo impróprio para crianças mas vai um pouco mais além: os primeiros resultados do Kiddle são sites que foram validados pela equipa de editores do motor de pesquisa e prometem ser adaptados aos mais novos.
Por exemplo, se pesquisarmos por “Portugal” neste motor de pesquisa colorido, vamos encontrar uma série de sites que falam sobre o nosso “cantinho à beira mar plantado”, mas com conteúdos especialmente construídos para os mais jovens.
Além destes filtros e da personalização dos resultados em função de idades mais jovens, o Kiddle apresenta-se com letras grandes que facilitam a leitura e cores mais apelativas.
Por fim, os próprios pais ou educadores podem personalizar o Kiddle e adicionar sites ou palavras-chave que queiram ver bloqueadas.
Quando foi lançado, em 2014, o projeto Kiddle foi criticado, sobretudo na imprensa especializada norte-americana, por obedecer a critérios dúbios de “segurança”, bloqueando termos como “homossexualidade”. A equipa entretanto parece ter adotado uma postura mais democrática e realista, já que este e outros termos deixaram de estar bloqueados.
Apesar da semelhança nas cores e no nome, o Kiddle é um projeto independente do gigante da Google mas utiliza, segundo se lê na homepage, o algoritmo da Google para uma pesquisa mais segura.