A Câmara Municipal da Guarda instalou, esta semana, uma horta no telhado do edifício dos Paços do Concelho. Os hortícolas ali produzidos serão destinados ao consumo no refeitório da autarquia.
A Câmara Municipal da Guarda instalou, esta semana, uma horta no telhado do edifício dos Paços do Concelho, com o objetivo de reabilitar um espaço que “nunca funcionou bem” como jardim devido à sua localização e exposição solar. Os produtos hortícolas que ali se desenvolverem serão destinados ao consumo no refeitório da autarquia.
A plantação foi coordenada por Ismael Pereira, responsável pela divisão dos serviços urbanos da Câmara, e, em breve, permitirá aos funcionários e munícipes observar dois grandes canteiros, com uma área total de 150 metros quadrados, que, em vez das tradicionais plantas e flores, terão cebolas, alfaces, couves, tomates e pimentos.
“Este espaço não estava aproveitado e, com este projeto, conseguimos dar-lhe uma utilização”, salientou Gonçalo Amaral, vereador do pelouro das zonas verdes, em declarações à Lusa. Segundo o responsável, “o objetivo não é produzir produtos hortícolas para a sustentabilidade” da autarquia mas, em vez disso, “dar o exemplo” à sociedade.
“Pretendemos sensibilizar as pessoas para a possibilidade de terem uma horta em casa, verificando a existência desta num espaço improvável”, explicou Gonçalo Amaral, informando que a plantação está situada no segundo andar do edifício, na cobertura da sala da Assembleia Municipal.
Com este objetivo, dois funcionários lançaram à terra, esta segunda-feira, dezenas de batatas, alfaces, cebolas, acelgas e alho francês. Em complemento, foram também plantadas algumas flores “que dão colorido” ao espaço e protegem das pragas as plantas que serão consumidas.
Esta não é a primeira vez que a autarquia produz os seus próprios vegetais. Em 2011 tinha já sido feita uma outra experiência, bem-sucedida, de plantação de hortícolas naquele espaço e, devido ao seu sucesso, optou-se pela repetição do projeto.
O ano passado, a pequena horta produziu cerca de 150 quilo de produtos alimentares que foram consumidos no refeitório municipal, a par de outros provenientes de outras hortas urbanas e sociais detidas pela Câmara.
No total, na estreia da iniciativa, foram colhidas “quase sete toneladas” de géneros alimentares, o que permitiu uma poupança de cerca de “cinco mil euros”, acrescentou Gonçalo Amaral.
[Notícia sugerida por Sofia Baptista]