Uma equipa de investigadores espanhóis descobriu uma forma nos fetos problemas como o Síndrome de Down através de imagens recolhidas na ecografia sem ter de recorrer à amniocentese, procedimento que comporta alguns riscos para o feto e as mães.
Uma equipa de investigadores espanhóis descobriu uma forma nos fetos problemas como o Síndrome de Down através de imagens recolhidas na ecografia sem ter de recorrer à amniocentese, procedimento que comporta alguns riscos para o feto e as mães.
O método inovador, o quantusFLM, apresentado esta terça-feira no Congresso Mundial da Sociedade Internacional de Ultrassonografia em Obstetrícia e Ginecologia, é o primeiro teste não-invasivo do género, informa um comunicado da Clínic-Barcelona.
O estudo mostrou que o teste através de ultra-sons obtém resultados semelhantes aos da amniocentese (que utiliza amostras de líquido amniótico para despistar Síndrome de Down e outros problemas) através uma análise computorizada das imagens recolhidas durante o procedimento.
A amniocentese é um teste de diagnóstico pré-natal que recolhe líquido amniótico que envolve o bebé, através de uma punção abdominal, retirado diretamente da barriga da mãe e é feita a partir da 15.ª semana de gestação.
A equipa lidera por Eduard Gratacós, diretor do Clínic-Hospital Sant Joan de Déu, em Barcelona, e professor na Universidade de Barcelona, utilizou a nova tecnologia em 150 casos de alto risco.
A ideia surgiu em 2006, pela mão de Gratacós, mas o quantus FLM só foi lançado este ano, oito anos depois, pela parceira feita com a Transmural Biotech.
O teste da Clínic-Barcelona terá um custo de setenta euros, segundo o La Vanguardia.
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