“As escolas terão que adoptar este plano para evitar riscos externos e internos”, referiu Paula Peneda, diretora do Gabinete Coordenador de Segurança Escolar (GCSE), acrescentando que uma das propostas feitas ao Ministério da Educação prende-se com um programa antibullying, para aplicar da pré-primária até ao final da escolaridade obrigatória.
“O professor vai passar uma mensagem às crianças de que a escola é um lugar de bem-estar, um lugar para aprender, para conviver, para fazer amigos e não um lugar de repressão ou para [os alunos] estarem oprimidos, sem falar diretamente de bullying”, explicou a responsável à Lusa.
Outra das propostas é o alargamento ao 7º e 8º anos de escolaridade
do tema “cidadania e segurança”, atualmente ministrado como um módulo
apenas a alunos do 9º ano, no âmbito da disciplina de Formação Cívica.
“Fizemos uma avaliação muito positiva deste módulo. Aconselhámos
as escolas a chamarem bombeiros, proteção civil e PSP para falarem
sobre segurança. Talvez não seja alargado na fórmula de modo, mas
esperamos que seja ministrado transversalmente em várias disciplinas”,
disse Paula Peneda, ressalvando que ainda não é certo o alargamento a
partir do próximo ano letivo.