Para permitir um funcionamento contínuo da lota, as obras que terão uma duração de dois anos, serão faseadas. Com as obras de modernização, a Lota passará a ocupar uma área superior. A área de apoio à descarga da sardinha passará dos atuais 700m2 para 1.600 m2.
O edifício passará a dispor de 3.800 m2, onde ficarão instaladas as áreas de tratamento do peixe, embalagem, congelação e expedição, com “maior valorização e rigor das regras sanitárias”, segundo explicou o ministro António Serrano, citado pelo Diário de Coimbra.
Será ainda criada uma antecâmara com espaços climatizados que permitem o tratamento da lampreia e crustáceos vivos com tanques próprios, uma inovação que “acrescentará valor à lota”.
O ministro aproveitou para congratular a medida do governo em não ter procedido à transferência da Docapesca para privados como chegou a estar previsto, “apostando antes na sua revitalização” técnica e profissional.
O ministro aproveitou ainda para inaugurar a ampliação das novas instalações da Gialmar, uma empresa familiar em crescimento desde 1993 que tem investido na renovação constante “sem esperar pelos apoios” .
Há mais intervenções planeadas, em lotas de outros pontos do país, que totalizam um investimento superior a 12 milhões de euros, nos próximos dois anos. Mas segundo António Serrano esta é a maior pois envolve “uma ampliação muito grande” e uma “renovação de todo o espaço”.