Através da secretaria de Estado da Cultura, o Governo português classificou 40 edifícios de todo o país como monumentos de interesse público. Entre eles está a Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, e o Castelo de Castro, em Braga. A lista foi publicada pelo Diário da República no dia 31 de Dezembro de 2012.
Entre os classificados estão também quintas de diversas épocas e estilos arquitetónicos, igrejas e capelas espalhadas por todo o país. Estes 40 conjuntos arquitetónicos são apenas uma pequena parte de mais de 600 edifícios que aguardam classificação há mais de uma década.
Os jardins e o edifício da Biblioteca Nacional de Portugal, no Campo Grande, em Lisboa, integram a lista, bem como a Casa da Moeda e Valores Selados.
Também na capital foram classificados como monumentos de interesse público as gares marítimas de Alcântara, do arquiteto Pardal Monteiro e onde se encontram os frescos pintados por Almada Negreiros, a Rocha do Conde de Óbidos, o centro comercial do Restelo, construído entre 1949 e 1956, e o Bairro Estrela D’Ouro, situado na Graça e destacado por ser um conjunto habitacional de “carácter económico”.
Relativamente ao centro de Portugal, o Teatro da Trindade, em Buarcos, na Figueira da Foz, uma réplica em miniatura do que existe em Lisboa, é agora um monumento de interesse público bem como a Casa Arte Nova, em Leiria.
Quanto ao Norte, o Estado da Cultura destacou o Quartel de Santo Ovídio, na praça da República no Porto, construído em 1790. Em Braga receberam esta classificação, entre outros, o Castelo de Castro, no concelho de Amares, e o Santuário do Bom Despacho, localizado no concelho de Vila Verde.
A lista dos 40 imóveis e conjuntos arquitetónicos também abarcou o sul do país, com a Ponte Velha de Terena, em Alandroal (Évora), construída em meados do século XVI e considerada uma das pontes histórias do Alentejo. Também o Tanque Romano da Herdade do Correio-Mor, em Elvas e o edifício do Café Aliança, construído em 1930 na baixa da cidade de Faro são hoje monumentos de interesse público.