Portugal conquistou quatro medalhas na Taça do Mundo de Ginástica Artística Masculina e Feminina que terminou este domingo no Centro de Alto Rendimento de Anadia, em Aveiro.
Portugal conquistou quatro medalhas na Taça do Mundo de Ginástica Artística Masculina e Feminina que terminou este domingo no Centro de Alto Rendimento de Anadia, em Aveiro. A atleta mais medalhada foi Filipa Martins, que arrecadou um ouro, uma prata e um bronze.
De acordo com um comunicado enviado ao Boas Notícias pela Federação de Ginástica de Portugal (FGP), Filipa Martins fez soar o hino português em Anadia no último dia de competição depois de ter garantido a medalha de ouro na final de Solo.
Segundo a FGP, “a ginasta lusa entrou no praticável confiante, com os olhos postos no 1.º lugar, realizando um exercício sem qualquer falha grave” que lhe permitiu totalizar 17.875 pontos.
Filipa Martins conquistou, ainda, uma medalha de prata na prova de Paralelas Assimétricas e uma medalha de bronze na prova de Saltos, ambas disputadas no sábado, e entrou também em prova na final de Trave, onde registou “alguns desequilíbrios” que a fizeram terminar em 5.º lugar com 12.625 pontos.
“Estava nervosa depois de ter feito a final de Trave e antes de entrar para o Solo. A Trave não correu como eu queria, mas disse para mim mesma: 'Filipa, este exercício já acabou, tens que te focar no Solo e esquecer o resto'. Funcionou”, confessou a atleta portuguesa após o final da competição.
“Durante o exercício de Solo, achei que não estava a correr como eu queria. Saí e ainda faltava que entrassem em prova duas ginastas, tudo podia acontecer. Garanti o ouro e não consegui conter as lágrimas no pódio”, recordou Filipa Martins, acrescentando que quer agora “pensar no futuro, acrescentar mais dificuldade aos elementos” e que “o resto vem com trabalho”.
A quarta medalha portuguesa foi entregue a Diana Abrantes, que assegurou o bronze para Portugal na final de Trave, com 12.975 pontos resultantes de “um exercício completamente limpo e muito confiante”, consideroua FGP.
“Foi, sem dúvida, a prova da minha vida. Nunca tinha feito um exercício tão bom e tão limpo. Ainda bem que o fiz aqui, em Portugal, em casa. Estava muito nervosa, com as palmas, com o público, mas no final nem queria acreditar. Não estava nada à espera”, afirmou a ginasta.
Notícia sugerida por Patrícia Guedes e Maria Manuela Mendes