O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai receber, a partir deste Verão, um sistema de vigilância através de sensores óticos que detetam fumo orgânico de fogos florestais a 15 quilómetros de distância.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai receber, a partir deste Verão, um sistema de vigilância através de sensores óticos que detetam fumo orgânico de fogos florestais a 15 quilómetros de distância.
Este sistema tem a capacidade de reconhecer fumo orgânico através de uma análise química da atmosfera e, segundo explicou uma fonte oficial da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) à agência Lusa, deverá entrar em funcionamento até ao dia 1 de Julho.
Segundo a ANPC, este sistema consegue distinguir o fumo dos incêndios “de outras fontes” – como é o caso do fumo proveniente das indústrias – e é capaz de decidir “de forma completamente autónoma, até uma distância de 15 quilómetros, se há motivo para enviar um alerta de incêndio”.
O sistema conta com um sensor ótico remoto de grande alcance e uma câmara ótica de elevada resolução, que realiza um varrimento horizontal de 360 graus e vertical entre 45 a 90 graus. Inclui ainda sensores atmosféricos que monitorizam as condições atmosféricas do local, como a temperatura, humidade, direção e velocidade do vento e pluviosidade.
A ANCP explica ainda que, em caso de alarme, o sistema fornece “informações adicionais” aos centros de comando, como a “localização exata do fogo, fotografia da deteção e dados meteorológicos, que envia para um servidor central a partir do qual se possam emitir alertas para outros dispositivos” e, por isso, é capaz de garantir “uma resposta pronta e adequada a cada situação”.
No âmbito deste projeto de combate aos incêndios vão ser instaladas 13 câmaras com sensores: sete na área do PNPG no distrito de Viana do Castelo, quatro no distrito de Braga e duas no distrito de Vila Real.
Notícia sugerida por Ana Guerreiro Pereira
Comentários
comentários