Em resultado, o Preço de Venda ao Público (PVP) dos medicamentos genéricos, em 2010, será 65 por cento do preço máximo administrativamente fixado ao medicamento de referência com igual dosagem e na mesma forma farmacêutica, no caso das substâncias ativas Simvastativa (redução do colesterol) e Omeprazol (para o aparelho digestivo).
Nos restantes casos, o PVP será 85% do preço máximo administrativamente fixado, do medicamento de referência com igual dosagem e na mesma forma farmacêutica.
As reduções são mais significativas em alguns genéricos, como o da Sinvastativa 20 mg que desce cerca de 50% face ao preço anterior.
Também o Omeprazol 20 mg e Amlodipina 10 mg (hipertensão) descem cerca de 20 por cento.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (APOGEN) refere que uma nova descida dos preços dos genéricos poderá afetar a sustentabilidade das empresas produtoras destes fármacos.
Em comunicado,citado pelo Jornal de Negócios, a Apogen afirma que “entende que o Estado” tenha necessidade “de garantir a sustentabilidade” do Serviço Nacional de Saúde, mas considera “não aceitável” que os cortes nos preços seja sempre aplicados nos medicamentos genéricos, que representam apenas 3% da fatura da Saúde em Portugal.