O petróleo foi encontrado no poço conhecido como Biguá, na área do Plano de Avaliação da Descoberta de um outro poço, o Bem-te-vi, a 21 quilómetros de distância. “O poço foi perfurado em profundidade de água de 2.180 metros e durante a sua perfuração foi verificada a presença de petróleo de boa qualidade”, escreve o comunicado divulgado pela Galp.
Estima-se que os reservatórios se encontrem a cerca de 5.380 metros de profundidade, numa região de águas ultra profundas do pré-sal da Bacia de Santos. Devem agora ser realizados estudos a partir dos dados obtidos de forma a fazer uma melhor avaliação da extensão da descoberta.
A portuguesa Galp tem uma participação de 14% neste consórcio, sendo a que detém a parte mais pequena. A Petrobas detém 66% e a Shell os restantes 20%. Nesta mesma bacia, que tem um elevado potencial, a Galp tem ainda participações noutros três blocos: BM-S-11 (10%), BM-S-21 (20%) e BM-S-24 (20%).
[Notícia sugerida por Elsa Martins e Vitor Fernandes]