As galerias poderão ser visitadas entre as 10h00 e as 18h00, e as visitas serão feitas em grupos, sem marcação. A abertura das galerias costuma levar milhares de visitantes a esperar em fila entre a rua da Prata e a Rua da Assunção.
Com quase 2000 anos, estas galerias estão habitualmente inundadas. Mas uma vez por ano, os bombeiros retiram a água e transformam as Galerias numa exposição a céu aberto.
As galerias foram descobertas em 1771, durante a reconstrução da cidade de Lisboa, na sequência do grande terramoto de 1755. A arquitetura e as técnicas de construção sugerem tratar-se de um monumento da época dos imperadores Júlio-Claúdios (primeira metade do séc. I d.C.), contemporâneos de outros edifícios públicos da cidade romana de Olisipo.
O Que Se Pode Ver
Segundo a autarquia de Lisboa, os coletores de esgoto da cidade, construídos desde o século XVIII, não permitem o acesso à totalidade do monumento. A parte visitável é constituída por uma rede de galerias perpendiculares, de diferentes alturas, onde se destacam:
- Pequenos compartimentos (celas) dispostos lateralmente a algumas das galerias, que poderão ter sido utilizadas na época romana como áreas de armazenamento;
- Arcos em cuidada cantaria de pedra almofadada, técnica típica dos inícios da época imperial romana;
-
“Galerias das Nascentes”, também chamada “Olhos de Água”, que ostenta a fratura a partir da qual brota a água que invade todo o recinto.
Saiba mais sobre a visita às galerias AQUI.