O projeto Terra Amada arrancou em Setembro do ano passado. Ao longo destes meses foi feito um levantamento das necessidades da aldeia. Entretanto, desde Julho que uma equipa de 60 voluntários está acampada na pequena aldeia de 30 habitantes.
Projeto dinamiza atividades económicas
Além da reabilitação do património e do alargamento da rede de abastecimento de água, o projeto tem como objetivo a promoção da economia local.
Para isso, os voluntários estão a recuperar três casas rurais onde será instalada uma queijaria artesanal que promete criar cinco postos de trabalho.
Também o antigo forno a lenha da aldeia – onde eram fabricados o pão, as bolas e as broas – faz parte da remodelação. O objetivo é reativar a atividade de padaria tradicional para fornecimento local e venda às aldeias circundantes.
Apoio da população
A população tem sido um elemento fundamental para o desenvolvimento do projeto. A arquiteta Ana Pinho, responsável no terreno, disse ao Boas Notícias que “as pessoas têm dado bastante apoio logístico, além de terem participado na escolha dos espaços a recuperar”.
“Cederam-nos o terreno onde estamos acampados mas também nos emprestam ferramentas e dão-nos também outras coisas como fruta. Apoiam-nos em tudo”, diz a arquiteta.
Segunda aldeia intervencionada
Esta é a segunda aldeia a ser intervencionada pelo projeto. Há um ano, a iniciativa Terra Amada, apostou na recuperação da aldeia de Covas de Mouro, em São Pedro do Sul.
O projeto conta com a parceria da Câmara Municipal de Cinfães, do Grémio do Património e do Instituto Superior Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Tem ainda uma rede de empresas associadas e vários patrocinadores.
Clique AQUI para visitar o site oficial da Terra Amada.