A governante revelou ainda que os investigadores da Fundação Champalimaud vão ter acesso aos bancos de tumores dos hospitais públicos para ajudar na investigação científica.
"Os bancos de tumores existem nas instituições do Serviço Nacional de Saúde e foi muito conquistado pelos profissionais portugueses, porque necessitam deles para os processos de investigação. Aquilo que o protocolo permite é que pode haver processos de investigação em conjunto", referiu Ana Jorge.
Em contrapartida, "a Fundação também abre as portas aos investigadores e aos médicos do SNS" para um trabalho conjunto, adiantou Leonor Beleza, presidente daquele organismo.
"O protocolo também possibilita fazermos, em conjunto com outras instituições, investigação clínica, incluindo doentes que estão em instituições do SNS ou aqui", afirmou.
Globalmente, o protocolo assinado hoje permite que os doentes com cancro seguidos no SNS tenham acesso aos tratamentos e à investigação do centro Champalimaud. Contudo, a percentagem de doentes a serem tratados e os custos que este encaminhamento envolve para o Estado ainda não estão definidos.