Sociedade

Funchal proíbe circos com animais no município

É uma medida inédita a nível nacional: a partir de agora o Funchal vai proibir a utilização de animais nos circos que visitam o município, confirmou ao Boas Notícias Fernando Rodrigues, do PAN Madeira.
Versão para impressão

É uma medida inédita a nível nacional: a partir de agora o Funchal vai proibir a utilização de animais nos circos que visitam o município, confirmou ao Boas Notícias Fernando Rodrigues, do PAN Madeira.

A autarquia liderada por seis partidos, entre eles o PAN, não vai licenciar os circos que utilizem animais e que visitam o município durante a época de Natal, explicou ao Boas Notícias, o coordenador da comissão política regional do PAN Madeira, Fernando Rodrigues.

O responsável acrescenta que a “medida se deverá manter enquanto a coligação estiver na autarquia”. Tigres, cavalos, póneis, serpentes, crocodilos e focas fazem parte dos espetáculos circenses que ficam instalados no município.

A proposta partiu do PAN (Partido pelos Animais e Natureza) Madeira, que faz parte da coligação Mudança, e foi confirmada na passada terça-feira, depois de uma reunião entre os dirigentes do partido e a câmara Municipal do Funchal (CMF).

Anualmente, instalam-se no Funchal dois circos, um na praia Formosa e outro junto ao Madeira Tecnopólo. A decisão da CMF poderá levar os espetáculos até aos concelhos vizinhos, como Santa Cruz, Câmara de Lobos, Machico ou Ribeira Brava.

O PAN Madeira espera agora que “esta medida sirva de exemplo e incentivo a outros municípios do país”. Fernando Rodrigues admite que os circos já reagiram queixando-se que, assim, irão perder receitas. “Mas esse argumento não é válido para perpetuar esta prática, a escravatura também era rentável e mesmo assim foi abolida”, defende o responsável.

Paulo Cafôfo, presidente da CMF, já havia criticado o “desleixo” das anteriores vereações em relação à causa animal.

Segundo Fernando Rodrigues, a coligação está também empenhada em acabar com a atividade de uma empresa turística que explora aves de rapina e aves noturnas juntos dos turistas, cobrando pelo registo de fotografias com estes animais.

“As aves noturnas, por exemplo, sofrem muito com esta prática porque não estão habituadas à luz do dia”, sublinha o coordenador regional do PAN.

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close