Citado pela Lusa, o Instituto Nacional de Pesquisa Agrícola (INRA) francês, que lidera o projeto, referiu que este tem como principal objetivo “demonstrar que se pode proteger, restaurar, transplantar a microbiota intestinal com fins preventivos ou terapêuticos, no âmbito médico e nutricional”.
O responsável pelo projeto, Florence Haimet, explicou que o ser humano tem “cerca de dois quilogramas de bactérias no intestino e cada uma destas bactérias tem o seu lugar, o seu papel na nossa digestão e soubemos recentemente que interagem com a nossa saúde em geral”.
O MGP, descrito como uma “estrutura única na Europa”, vai incluir um banco nacional de mais de um milhão de amostras intestinais humanas, bem como uma plataforma de análise genética para identificar moléculas e mecanismos de diálogo entre bactérias intestinais e células humanas.
De acordo com a Lusa, os microrganismos que existem no intestino estão envolvidos na imunidade natural e na proteção do corpo contra os agentes patogénicos e as infeções, bem como na degradação dos compostos da alimentação.