Com o propósito de divulgar a cultura franco-portuguesa, será lançado, em França, um canal de televisão falado em português, o Oito TV. Este projeto, idealizado pelo produtor de televisão Pascal Albertini pretende chegar a toda a comunidade lusa.
Com o propósito de divulgar a cultura franco-portuguesa, será lançado, em França, um canal de televisão falado em português, o Oito TV. Este projeto, idealizado pelo produtor de televisão Pascal Albertini pretende chegar à comunidade lusa, tanto em França como em Portugal.
Em declarações ao Luso Jornal, publicação bilingue das comunidades lusófonas de França e Bélgica, o produtor explica que a ideia de criar este canal surgiu quando lhe pediram para analisar o desempenho do canal de televisão CLP TV, o já extinto canal de língua portuguesa em França.
“Na altura, como o canal estava com problemas, pediram a minha análise sobre a questão. Estive a trabalhar com uma equipa durante quase 6 meses e toda a gente que eu encontrava concluía que há um verdadeiro potencial neste mercado”, explica Pascal Albertini.
Com os estudos de mercado que apontavam para uma aposta viável, Pascal avançou para a concretização do canal apesar da extinção do outro canal português, sendo que o grande desafio do Oito TV – nome que faz referência aos oito países lusófonos – é cativar o público que que vive em França.
Da equipa, para já, fazem parte quatro lusodescendentes e dois produtores franceses, que juntos irão aproveitar a ponte entre as duas culturas para levar este sucesso a bom porto, tanto em Portugal como em França e noutros países francófonos, como o Luxemburgo, a Bélgica e a Suíça, que também terão este canal na grelha de programação.
Em Portugal, o canal será distribuído nas principais redes de cabo, com data de início das emissões prevista para Setembro de 2013. “Vai ser um canal pago, mas com espaços abertos, de manhã, ao meio dia e ao fim da tarde, como acontece com o Canal Plus”, avança o produtor.
Agora, o canal, que tem um orçamento anual de três milhões de euros, procura investidores, pelo que, em breve será lançado numa plataforma digital um apelo a contribuições para que o projeto se inicie “na próxima rentrée”.
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[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]
