O cinema português está, este ano, em destaque no Festival États Généraux du Film Documentaire, em França. Uma secção do evento é inteiramente dedicada ao nosso país, o que resultará na exibição de várias obras com assinatura nacional.
O cinema português está, este ano, em destaque no Festival États Généraux du Film Documentaire, em França. Uma secção do evento é inteiramente dedicada ao nosso país, o que resultará na exibição de várias obras com assinatura nacional.
Segundo a associação Apordoc – Associação pelo Documentário, o festival, que arranca hoje na comuna francesa de Lussas e se prolongará até ao dia 25, vai reservar a secção “Route du Doc” para trabalhos originários de Portugal, com a exibição de 28 documentários, grande parte dos quais produzidos desde 2001, entre curtas e longas-metragens.
“A secção 'Route du Doc' procura reunir num só programa filmes que façam emergir uma identidade possível do cinema português”, explica a Apordoc, que selecionou os filmes a exibir em conjunto com a organização do evento, em comunicado.
A entidade, responsável, em Portugal, pela organização do DocLisboa, acrescenta que este é um festival “de caráter não competitivo e que procura, sobretudo, contribuir para o debate e a reflexão em torno do documentário”.
Entre os filmes selecionados estão, por exemplo, “Ruínas” e “Cinema Português”, de Manuel Mozos, “Le Passeur”, de Filipa César, e “O estrangeiro”, de Ivo Ferreira, aos quais se juntam “Jaime”, de António Reis, de 1974, e “Trás os montes”, uma obra deste realizador desenvolvida em parceria com Margarida Cordeiro em 1976.
O ciclo de documentários será encerrado com uma sessão especial onde será exibido um filme de ficção: o prestigiado e muito premiado “Tabu”, do realizador português Miguel Gomes.
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