O novo governo francês aprovou, esta quarta-feira, um orçamento retificativo que impõe uma taxa extraordinária sobre as maiores fortunas, lucros de bancos e empresas petrolíferas do país.
O novo governo socialista francês aprovou, esta quarta-feira, um orçamento retificativo que impõe uma taxa extraordinária sobre as maiores fortunas, lucros de bancos e empresas petrolíferas do país. O objetivo é, através desta e de outras medidas, angariar os milhões que faltam para cumprir as metas acordadas com Bruxelas.
De acordo com a agência Reuters, o orçamento em questão sobe diversas taxas e impostos, sendo a medida mais significativa a aplicação, este ano e em 2013, de um imposto adicional sobre as 300 mil pessoas que terão uma riqueza líquida superior a 1,3 milhões de euros.
No total, França precisa de angariar 7,2 mil milhões, o montante em falta nas contas deste ano para atingir a meta orçamental de 4,5%. Segundo o diário, destes 7,2 mil milhões, 2,3 mil milhões deverão ser assegurados pelos mais ricos. Além disso, as empresas financeiras petrolíferas também pagarão uma contribuição especial.
A propósito destas medidas, o ministro das Finanças francês chamou a atenção para a “situação económica e financeira extremamente difícil” que se vive atualmente e reforçou que “as famílias mais ricas e as grandes empresas serão chamadas a contribuir. “Em 2012 e 2013 o esforço será particularmente grande”, admitiu Pierre Moscovici.
[Notícia sugerida por José Moreira]