Um fotógrafo canadiano conseguiu captar uma imagem muito rara de uma aurora boreal em forma de espiral, retratada com grande nitidez. O registo pouco comum veio juntar-se às centenas de imagens das "luzes do Norte" de David Cartier.
Um fotógrafo canadiano conseguiu captar uma imagem muito rara de uma aurora boreal em forma de espiral, retratada com grande nitidez. O registo pouco comum deste fenómeno veio juntar-se às centenas de imagens das chamadas “luzes do Norte” partilhadas por David Cartier na sua conta na plataforma Flickr.
Através de uma análise atenta da fotografia, explica a Discover Magazine, é possível observar a presença no céu de algumas estrelas conhecidas, nomeadamente as que formam a constelação de Auriga, no centro da imagem.
À direita são também visíveis as Plêiades, grupo de estrelas na constelação de Touro. Um dos elementos mais curiosos da obra de Cartier é, porém, o ponto brilhante refletido na água e que, ao contrário do que possa pensar-se, não é uma estrela: é, sim, o planeta Júpiter, que se destaca espelhado no rio.
Num comentário efetuado à fotografia aquando da sua publicação no Flickr, David Cartier explica que “é um presente ter a oportunidade de fotografar a aurora boreal sob céus tão gloriosamente limpos, com o ar e o rio tão impecavelmente calmo”, considerando a hipótese “uma benção para um viciado em auroras”.
A imagem foi captada junto ao Yukon River, no Alasca, onde Cartier vive há 25 anos na vila esquimó remota Yupik. Embora tenha nascido no Canadá, o fotógrafo diz considerar-se um “cidadão do mundo” e confessa que, mais do que arte, ambiciona fazer uma crónica apaixonada da Natureza, à qual gosta de manter-se fiel.
“Gosto que as minhas fotografias sejam o mais verdadeiras e mais próximas da realidade possível”, confessa, salientando que as únicas modificações que faz – ocasionalmente – nos seus registos fotográficos são pequenos ajustes de brilho e contraste.
Clique AQUI para ver a fotografia captada por Cartier no seu tamanho original e AQUI para consultar o álbum do fotógrafo dedicado às auroras boreais, com mais de 900 registos.