A descoberta das ossadas foi feita em 2002 quando o investigador Xijun Ni, da Academia das Ciências de Pequim, estava a fazer escavações na província chinesa do Hubei e lhe foram mostrar um fóssil descoberto por um camponês numa pedreira perto do rio Yang-Tsé.
No entanto, o fóssil estava incrustado numa rocha que estava fendida em duas, pelo que foram necessários quase 10 anos de trabalho que envolveram scanners 3D, de digitalização tridimensional, para conseguir obter uma reconstituição completa e pormenorizada do espécime.
De acordo com os paleontólogos que protagonizaram a reconstituição divulgada esta semana na revista científica Nature, este fóssil vai ajudar os investigadores a completar a árvore genealógica da evolução dos primatas, dos quais o Homem é um representante, entre outros.
Segundo a Lusa, o investigador Xijun Ni explicou, numa videoconferência, que o “esqueleto vai contar-nos uma grande parte da história sobre as origens dos primatas e os nossos antepassados distantes”.
Notícia sugerida por Maria da Luz e Elsa Martins