As XVI Olimpíadas Ibero-americanas de Física tiveram duas longas e difíceis provas de Física: uma teórica e uma experimental.
“É um excelente resultado, todos os estudantes tiveram pontuações bastante altas. E as duas melhores provas experimentais foram portuguesas, o que é inédito”, referiram os team-leaders da delegação portuguesa, Fernando Nogueira e Rui Vilão, da Universidade de Coimbra, em comunicado oficial.
Ambos os docentes destacam “a prova experimental que exigia algum cuidado na análise dos resultados e na determinação do erro experimental e a segunda questão da prova teórica, que era muito morosa”.
O trabalho destes estudantes é ainda mais importante uma vez que “os resultados na prova experimental demonstram o trabalho árduo de preparação ao longo do ano, para além da escola, visto que a componente experimental do ensino secundário português é praticamente inexistente”.
Os estudantes que representaram Portugal nestas Olimpíadas foram: André Calado Coroado (E.S. c/ 3º ciclo do Restelo, Lisboa), que obteve a medalha de ouro, Rui Miguel de Oliveira Cordeiro (E.S. Dr. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz) e Shane Miguel Lennon Beato (E.T.L. Salesiana de Stº António, Estoril), ambos com a classificação de medalha de prata e Emanuel Ângelo Lopes de Carvalho (E.S. Carlos Amarante, Braga), a quem foi atribuída a medalha de bronze.
O vencedor desta olimpíada, que obteve também a melhor classificação na prova teórica, foi um estudante de Espanha. Pela primeira vez na história da competição, dois dos cinco melhores classificados foram do sexo feminino.
[Notícia sugerida por Elsa Martins e Vítor Fernandes]