Os filmes portugueses "A Última Vez Que Vi Macau" e "As Linhas de Wellington" vão estar em destaque no festival de Villeurbanne, em França, até ao próximo dia 27 de Março.
Dois filmes portugueses foram selecionados para fazer parte do festival Reflexos do Cinema Ibérico e Latino-Americano, em França. “A Última Vez Que Vi Macau”, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, e “As Linhas de Wellington”, de Valeria Sarmiento, vão estar em destaque até dia 27 de Março, na 29ª edição do festival de Villeurbanne, na periferia de Lyon.
Este ano, a organização do evento decidiu abordar a “Edição dos Retratos”, tema que pretende retratar pequenas histórias sobre as relações entre seres humanos e os laços que estabelecem entre si. “Histórias de vida, de sobrevivência, de criação e de inspiração, histórias de combate, mas também retratos da infância à velhice”, explicou Pascale Amey, presidente da Associação Para o Cinema, ao Instituto Camões.
Enquanto ponto de encontro do cinema ibérico e latino-americano, o festival de Villeurbanne tem contribuído para divulgar o cinema português em França, não sendo esta a primeira vez que dá destaque a criações cinematográficas portuguesas.
Na edição de 2012, o certame elegeu a dupla de filmes portugueses “O Estranho Caso de Angélica”, do realizador Manoel de Oliveira, e “O Cônsul de Bordéus”, de Francisco Manso e João Corrêa.
“As Linhas de Wellington” (2012) conta a história de um episódio final das invasões francesas em Portugal que, em 1810, são derrotadas na Serra do Buçaco pelo exército anglo-português do general Arthur Wellesley.
Por sua vez, “A Última Vez Que Vi Macau” (2012) é um documentário sobre um homem que recebe em Lisboa um e-mail de uma amiga que não via há anos e que lhe pede para ir ter com ela a Macau. A viagem é um regresso às memórias do personagem, com episódios estranhos e assustadores.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]