O documentário 'E agora? Lembra-me', de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, foi triplamente distinguido no 66º Festival de Locarno, que terminou este fim de semana, na Suíça.
O documentário 'E agora? Lembra-me', de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, foi triplamente distinguido no 66º Festival de Locarno, que terminou este fim de semana, na Suíça. A produção portuguesa conquistou o prémio especial do júri, da associação internacional de críticos de cinema e do júri jovem.
O filme, com uma duração de 164 minutos, retrata a a vivência na primeira pessoa de um tratamento experimental contra a hepatite C. Joaquim Pinto é simultaneamente realizador e protagonista, vive há vinte anos com os vírus do VIH e da hepatite C e confirmou que a película foi “muito bem recebida” em Locarno.
“Tivemos projeções em salas de 1.200 lugares, praticamente cheias. No final, muitas pessoas do público em geral vieram falar comigo, muito comovidas, o que me leva a pensar que não fizemos um filme sobre um tema específico. No fundo, é uma carta escrita, para quem a quiser ler”, disse à agência Lusa.
O realizador acrescenta que o filme”não foi visto como um documentário”, tendo participado na competição geral mas sido encarado como outro filme de cinema.
No final do concurso, 'E agora? Lembra-me' foi distinguido com o prémio Fipresci (da Federação Internacional de Críticos de Cinema), o Prémio Especial do Juri e o do Juri Jovem do Festival de Locarno.
Depois desta excelente prestação na Suíça, “o filme está confirmado para vários festivais de cinema, como Nova Iorque, Hamburgo, Argentina. Em Portugal, vai ter uma pré-estreia no festival Queer (de 20 a 28 de setembro, em Lisboa) e depois vai passar no Doclisboa (de 24 de Outubro a 03 de Novembro)”.
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Notícia sugerida por Maria da Luz