Emissões de CO2, uso da água, saneamento, gestão de resíduos, promoção de transporte público, utilização de materiais e energia são os principais critérios de avaliação tidos em conta pelos membros da ONG Greener Festival, que realizam visitas presenciais aos vários certames.
Aylin McNamara, membro da organização britânica, considera que “[O Boom] tem um modelo único no mundo de organização de um festival sustentável que junta a consciência ambiental com um elevado detalhe estético”.
Em declarações à agência Lusa, McNamara clarifica que esta prática materializa-se, por exemplo, em “dar oportunidade a artistas de criar estruturas naturais com bambú, barro, cana, adobe ou materiais reciclados numa escala que não existe em mais nenhum lugar no mundo”.
O Boom Festival, que este ano foi visitado por 20 mil pessoas oriundas de 70 países, “é singular em conseguir reaproveitar e limpar 100% da água que se consome no evento e é pioneiro em ter todo o saneamento do festival sem uso de químicos, como é exemplo o facto de ter 100% das suas casas de banho compostáveis”, acrescenta McNamara.