De acordo com o secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Miguel Freitas da Costa, a afluência de público à Feira do Livro de Lisboa terá aumentado em relação à edição de 2009, assim como o volume de vendas. Embora não
[Foto: APEL]De acordo com o secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Miguel Freitas da Costa, a afluência de público à Feira do Livro de Lisboa terá aumentado em relação à edição de 2009, assim como o volume de vendas. Embora não apresente valores precisos, a APEL estima que a subida tenha variado entre os 10 e os 20 por cento.
“Embora não tenhamos quaisquer valores percentuais ou absolutos sobre o aumento de público e de vendas sabemos que o aumento em relação à edição de 2009 foi considerável e muito provavelmente na ordem dos dois dígitos”, referiu Miguel Freitas da Costa à agência Lusa.
O alargamento dos horários podem ter contribuído para o aumento registado pela APEL. No entanto, algumas editoras contestam as 12 horas consecutivas de trabalho (das 11h00 às 23h00) e a abertura precoce da Feira, sublinhando que tal situação “acarreta mais custos em termos absolutos e em esforço pessoal”, explica Miguel Freitas da Costa.
Luís Oliveira, editor da Antígona, corrobora esta posição. O horário de funcionamento do evento deve ser debatido entre todos os editores, porque é “uma escravização completa para quem trabalha na feita acabar por ter que ficar ali tantas horas”, declarou à Lusa.
O editor alerta ainda para o facto de o prolongamento da Feira em uma semana não ter sido decisivo para as vendas registadas: “Na prática, a edição de 2010 da Feira do Livro acabou no dia 18 de maio, uma vez que as vendas da última semana foram muito poucas”. “Ao prolongar a feira, a APEL devia ter ouvido os restantes editores e não foi esse o caso”, acrescentou.