ourivesaria e tem gerado quedas consideráveis nas exportações de peças
de prata e de joalharia em todo o mundo. No entanto, investigadores da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e
do Instituto Pedro Nunes (IPN) desenvolveram uma tecnologia capaz de
resolver o problema.
O desafio foi proposto inicialmente pela Associação dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte, em 2004. A Indústria da Ourivesaria e Prata Portuguesa juntou-se também à causa e assim abordou um grupo de investigadores do Centro de Engenharia Mecânica da FCTUC e do IPN.
Os estudos realizados pelas duas entidades resultaram na conceção de um “revestimento fino que, utilizando a técnica da pulverização catódica, protege a prata e as suas ligas do fenómeno de enegrecimento mas que permite que as peças mantenham todas as suas características, incluindo o brilho e a cor da prata, o que não acontece com as soluções já existentes no mercado”, explica a Investigadora Responsável pelo projeto, Ana Paula Piedade, em comunicado da FCTUC.
A tecnologia, financiada pela Agência de Inovação (ADI), já foi patenteada e está prestes a ser implementada pela indústria da ourivesaria, refere ainda o comunicado da FCTUC.
Espera-se que, desta forma, espera-se que o setor recupere das acentuadas perdas económicas que têm sido registadas. No Japão, a queda das exportações de peças em prata e de joalharia atingiu os 70 por cento.