Vão abrir, no próximo ano, 200 a 300 vagas para investigadores FCT (Fundação para a Ciência e para a Tecnologia), um aumento significativo em relação a 2012.
Vão abrir, no próximo ano, 200 a 300 vagas para investigadores FCT (Fundação para a Ciência e para a Tecnologia). O anúncio foi feito este sábado, na Figueira da Foz, pela secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira.
O concurso deste ano, já encerrado, disponibilizou apenas 80 vagas, às quais se candidataram cerca de 1.200 investigadores, adiantou a governante, em declarações prestadas aos jornalistas à margem da quinta edição da “Gala da Ciência”, que decorreu no casino da Figueira da Foz, por iniciativa do jornal Ciência Hoje.
De acordo com a agência Lusa, que cita Leonor Parreira, o Ministério da Educação e da Ciência (MEC) prevê abrir concursos anuais para investigadores FCT, caraterizados como “muito qualificados” e “muito competitivos”, com o propósito de conseguir “manter no sistema científico e tecnológico entre 1.000 a 1.200 investigadores”.
“Queremos escolher os cientistas melhores” para essa “bolsa” e “não queremos que os melhores se vão embora, queremos que fiquem cá em Portugal” ou que “saiam e voltem depois”, afirmou a secretária de Estado, que considera a ciência e a tecnologia “motores do desenvolvimento” e garante que o Governo “aposta na qualidade”.
Leonor Parreira salientou que, nos últimos 30 anos, Portugal registou “um crescimento importante, tanto a nível quantitativo, como qualitativo”, que dotou o país de “estruturas e de uma comunidade científica madura para dar um salto maior” do ponto de vista da qualidade.
O MEC “faz uma aposta clara na qualidade” e, apesar do “período difícil que vivemos, todos os recursos serão alocados à qualidade”, assegurou a responsável.