Com esta medida, os cientistas pretendem estudar as larvas das abelhas sem que comprometer a sua sobrevivência aquando da transferência dos ovos para o laboratório.
“A colmeia artificial possui um padrão hexagonal com 110 orifícios do tamanho de favos. A rainha põe os seus ovos diretamente nessas células de plástico. Uma vez que no fundo de cada célula existe um pequeno recipiente, temos a oportunidade de recolher as larvas sem lhes tocarmos diretamente”, explica Harmen Hendriksma, coordenador do estudo, ao portal Sify.com.
Ao analisar as larvas, os cientistas esperam perceber que motivos estão a causar o desaparecimento das abelhas em todo o mundo.
“A investigação das abelhas é como uma corrida ao armamento, em que os investigadores têm de estar sempre a analisar novos riscos. Há tantos fatores que podem estar a ter um papel no declínio – poluição ambiental, novos pesticidas, doenças, novos hábitos e mesmo genética – que temos de encontrar novas técnicas para analisar os resultados”, defende Harmen Hendriksma.
O desparecimento dos insetos polinizadores é, mais do que uma questão de preservação da biodiversidade, um problema de segurança alimentar. As abelhas, por exemplo, polinizam e fertilizam plantas que nos oferecem alimento e esse processo funciona como garante de qualidade de frutos e legumes.
[Notícia sugerida pelo utilizador Vítor Fernandes]