De acordo com a BBC, que revelou os dados do estudo esta quinta feira, o medicamento ataca uma mutação genética encontrada em pelo menos metade dos casos de melanoma em estado avançado, dando mais tempo de vida aos pacientes.
“Há poucas alternativas de tratamento para esta doença e, por isso, estes resultados são muito encorajadores. O medicamento ainda não tem licença de comercialização e não pode ser usado em doentes que não pertençam ao grupo de testes clínicos, mas esperamos que a situação mude rapidamente com a divulgação destes dados”, disse à BBC Lesley Walker, da Cancer Research UK.
Contudo, o estudo ainda está numa fase preliminar, pelo que outros especialistas ainda não deram o seu parecer acerca do novo fármaco, designado por RG7204.
O melanoma maligno é a segunda maior causa de morte no Reino Unido, entre os jovens adultos – dos 15 aos 34 anos. Estima-se que a doença faça duas mil vítimas mortais todos os anos.