“O projeto-piloto deverá arrancar antes do final do ano em cerca de 15 farmácias de Lisboa, Porto, Guarda e Madeira que já mostraram interesse em participar, com o auxílio de dois dermatologias”, disse à Lusa, Miguel Barreiros, presidente da Life Beat – Centro de Diagnóstico Avançado, responsável pela importação do equipamento.
A siascopia – “uma arma de prevenção de cancro de pele” – é um exame efetuado com um aparelho ligado a um computador que recolhe e digitaliza a imagem de um sinal irregular na pele, analisando as suas camadas mais profundas.
Após o exame, que terá um custo de 35 euros, a imagem será enviada para uma base de dados que mais tarde será consultada e examinada por um médico à distância, através da telemedicina. Caso o resultado do exame seja suspeito, o médico entra em contacto com o doente.
Estava previsto que a siascopia estivesse a funcionar nas farmácias portuguesas no final de Setembro, mas “o projeto sofreu um atraso porque ainda decorrem os contactos com o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Porto e Coimbra, com dermatologistas e com a Associação Nacional de Farmácias (ANF) para parcerias”.
Este é um investimento que rondará os 600 mil euros e vai disponibilizar unidades móveis de rastreio para chegar ao maior número possível de pessoas.
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[Notícia sugerida por Ana Isa Fernandes]